Pode gritar, Felipão!
O "banho de
suco" tomado por Felipão após a final denunciava. Havia ali um time que estava
destinado ao sucesso na Copa do Brasil.
Os “camarões”
pedidos pelo técnico Felipão – em metáfora com a classe dos jogadores
contratados, segundo ele só vinham sendo contratados atletas feijão com arroz –
não vieram. O time passou por todos os tipos de adversidades, as agressões no
ano passado ao volante João Vitor, as confusões do treinador com Lincoln e
Kléber, a contusão do melhor reforço –Wesley – até o fim do ano, o seqüestro do
venezuelano naturalizado chileno Valdívia, as contusões na reta final de Maikon
Leite e Luan e a inesperada apendicite do goleador argentino Barcos. Mas
manteve o foco.
O jejum vivido
pelo Palmeiras incomodava time e torcida, incomodo esse acentuado pelos
sucessos recentes dos rivais. Com um time rápido e a bola parada fantástica e
fundamental de Marcos Assunção o time foi seguindo fase atrás de fase. Na reta
final Valdívia brilhou e o desconhecido Mazinho – “Messi Black” – encaixou no
time. Os gols marcados fora de casa foram determinantes. Exaustivamente
repetido pela imprensa o posicionamento do zagueiro Henrique também foi
importante. Faltava ao verdão alguém que protegesse a defesa. Nem digo que
funcionou pela qualidade do zagueiro na contenção, mas o simples fato de sua
presença fez diferença.
Dessa forma o
Palmeiras bateu o Coritiba na final. O time paranaense muito ameaçou, muito
agrediu, mas não foi eficiente. E em torneio mata-mata isso é determinante.
Faltava ao Coritiba aquele jogador para levar o time à frente. O Palmeiras
tinha em Marcos Assunção essa figura. E no momento mais difícil de toda a
caminhada do alviverde paulista ele estava lá e de forma magistral colocou a
bola na cabeça do atacante Betinho, apagando a chama do Coxa.
Talvez se Tcheco
ou Lincoln tivessem tido mais minutos a história viesse a ser outra, talvez se
o juiz do primeiro jogo não tivesse interferido no resultado também, mas
futebol não vive de talvez. Parabéns ao Palmeiras campeão com todos os méritos.
Parabéns ao claramente querido técnico Felipão.
Seleção da
Copa do Brasil
Goleiro: Vanderlei.
O goleiro do Coritiba se destacou muito, detentor de muitos reflexos o goleiro
salvou o Coritiba em momentos importantes.
Lateral
Direito: Douglas. Vindo do Goiás o lateral do São Paulo rapidamente encaixou no
time e fez um bom papel.
Zagueiro: Thiago
Heleno. O zagueiro teve um crescimento incrível no Palmeiras, depois de estar
em completa descendente com más passagens pelo Cruzeiro – no final – e pelo
Corinthians. Recuperou futebol e foi importantíssimo para o Palmeiras.
Zagueiro: Emerson.
Zagueiro artilheiro e capitão. Esteve muito bem na Copa. Sua suspensão na final
pode ter custado caro ao Coritiba.
Lateral
Esquerdo: Juninho. Regular. Um motorzinho pela esquerda.
Volante: Marcos
Assunção. Craque da Copa.
Volante: Fernando.
O jovem volante foi o condutor gremista na campanha do time gaúcho.
Meia: Valdívia.
Apareceu quando tinha que aparecer.
Meia: Rafinha.
Destaque maior do Coritiba, o driblador foi o principal responsável pela
chegada do Coritiba à final.
Meia: Éverton
Ribeiro. Cresceu absurdamente nessa temporada, foi o principal articulador do
Coritiba, deixando Lincoln e Tcheco no banco de reservas.
Atacante: Luis
Fabiano. Artilheiro da competição com 8 gols.
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