Na semana
passada, lembramos o Arsenal da temporada 2003-2004, hoje trago o grande time da Roma de
2000-2001, que se sagrou Campeã Italiana sob o comando do grande treinador Fábio
Capello.
Time: Roma
Período:
2000-2001
Time Base: Antonioli;
Zebina, Antônio Carlos (Aldair), Samuel; Cafu, Tommasi, Zanetti, Totti,
Candela; Delvecchio e Batistuta. Téc. Fábio Capello.
A última equipe
da Roma a conquistar o Scudetto representava da melhor forma possível o conceito de futebol proposto por Fábio Capello. Em primeiro
lugar, a esquadra preocupava-se em ter consistência defensiva. Com três zagueiros e dois volantes, a
retaguarda era bem sólida.
Além disso, tal configuração permitia que os laterais muito atacassem e dava liberdade para que os jogadores de frente desenvolvessem, com qualidade, o seu jogo. Juntando esse fator com o impressionante momento de forma técnica vivido pela fantástica dupla formada por Francesco Totti e Gabriel Batistuta (foto), não teve para ninguém na Bota.
Além disso, tal configuração permitia que os laterais muito atacassem e dava liberdade para que os jogadores de frente desenvolvessem, com qualidade, o seu jogo. Juntando esse fator com o impressionante momento de forma técnica vivido pela fantástica dupla formada por Francesco Totti e Gabriel Batistuta (foto), não teve para ninguém na Bota.
O arqueiro
romanista era Francesco Antonioli (foto), um goleiro que muito prometeu no panorama
italiano e não confirmou a esperada realidade em momento algum. Formado no
Milan e presença freqüente nas seleções de base da Itália, era tido como o
futuro goleiro do time milanês. Porém, com sucessivas falhas, viu suas chances
minguarem e foi emprestado algumas vezes, até que, em 1995, acertou, em definitivo, com o
Bologna. No novo clube, teve sucesso e, por essa razão, foi contratado pela Roma onde ficou de 1999 a 2003. No
clube da capital alternou grandes atuações com falhas, mas participou desse
esquadrão de 2000-2001.

Por sua vez, Walter Samuel (foto), zagueiro recém-ganhador da Copa Libertadores pelo Boca Juniors, viveu grande fase e representou a vitalidade da defesa. Seu desempenho foi tão bom que mais tarde ele foi negociado com o Real Madrid. Por fim, exercendo a posição de líbero, no miolo da defesa, revezavam Antônio Carlos e Aldair, ídolo do clube, mas que já se encontrava em fim de carreira. Esses zagueiros constituíram um verdadeiro muro.



Já o argentino, recém-chegado após nove anos na Fiorentina, foi o maior artilheiro da equipe no italiano, com 20 gols (o artilheiro máximo da competição foi seu compatriota, Hernán Crespo, com 26). Além deles, revezavam-se no ataque romanista Vincenzo Montella e Marco Delvecchio. O primeiro foi o vice-artilheiro da equipe, com 14 gols.

No Campeonato Italiano 2000-2001, a Roma foi a
equipe que mais conquistou vitórias (22); a que sofreu o menor número de derrotas,
ao lado da Juventus, com três apenas; e o melhor ataque, com 68 gols. Outro
recorde obtido pelos romanistas foi a maior média de público. A equipe foi
assistida por uma média de 64.720 torcedores durante a competição.
Uma última
curiosidade que merece menção é o fato de que dois jogadores deste selecionado
entraram na equipe do Hall da Fama da
Roma: os brasileiros Cafú e Aldair.
Ficha técnica dos jogos importantes da campanha do clube no
Campeonato Italiano:
11ª
rodada do Campeonato Italiano: Lazio 0 x 1 Roma
Estádio Olímpico, Roma
Árbitro: Graziano Cesari
Gol: Paolo Negro(contra) ’69 (Roma)
Lazio: Peruzzi; Paolo Negro, Nesta (Mihaljovic), Pancaro, Favalli; Diego
Simeone, Dino Baggio, Dejan Stankovic, Pavel Nedved; Lombardo (Marcelo Salas) e
Hernán Crespo (Simone Inzaghi). Téc. Svën-Göran Eriksson
Roma: Lupatelli; Antônio Carlos, Aldair, Samuel; Cafu, Tomassi, Zanetti,
Totti e Candela; Batistuta e Delvecchio (Nakata). Téc. Fábio Capello.
12ª
rodada do Campeonato Italiano: Roma 0 x 0 Juventus
Estádio Olímpico, Roma
Público:
80.000
Árbitro: Gennaro Borriello
Roma: Lupatelli; Antônio Carlos, Aldair, Samuel; Cafu, Tomassi, Guigou,
Totti (Montella) e Candela; Batistuta e Delvecchio. Téc. Fábio Capello
Juventus: Van der Sar; Ferrara, Paramatti, Pessotto, Iuliano; Antonio Conte
(Zambrotta), Tacchinardi, Davids e Zidane; Inzaghi (Kovacevic) e Trezeguet
(Bachini). Téc. Carlo Ancelotti
29ª
rodada do Campeonato Italiano: Juventus 2 x 2 Roma
Estádio Olímpico, Turim
Público: 65.000
Árbitro: Stefano Braschi
Gols: Del Piero ‘4 e Zidane ‘6 (Juventus) e Nakata ’78 e Montella ’90
(Roma)
Juventus: Van der Sar; Montero, Tudor, Pessotto e Iuliano (Ferrara);
Zambrotta, Tacchinardi, Davids e Zidane; Del Piero (Antonio Conte) e Inzaghi
(Kovacevic). Téc. Carlo Ancelotti.
Roma: Antonioli; Zebina, Aldair, Samuel; Cafu, Tomassi, Zanetti (Marcos
Assunção), Totti (Nakata), Candela; Batistuta e Delvecchio (Montella). Téc.
Fábio Capello
34ª
rodada do Campeonato Italiano: Roma 3 x 1 Parma
Estádio Olímpico, Roma
Público: 75.000
Árbitro: Stefano Braschi
Gols: Totti ’19, Montella ’39 e Batistuta ’78 (Roma) e Di Vaio ’82
(Parma)
Roma: Antonioli; Zebina (Mangone), Antônio Carlos, Samuel; Cafu,
Tommasi, Emerson, Totti e Candela; Montella (Nakata) e Batistuta (Delvecchio).
Téc. Fábio Capello.
Parma: Buffon; Luis Sartor (Amoroso), Paolo Cannavaro, Fábio Cannavaro;
Lilian Thuram, Roberto Sensini, Matías Almeyda (Benarrivo), Diego Fuser
(Boghossian) e Gianluca Falsini; Di Vaio e Milosevic. Téc. Alberto Malesani.
Desde 2003 quando o abramovich inflacionou o futebol, o futebol, não foi mais o mesmo, lazio juv roma..., olha quantos cara de seleção tinha, esse time da lazio jogando hj sério campeão fácil, imagine a roma ou a juv
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