No retorno de José Mourinho ao Chelsea, muito se esperava da equipe. Apesar de ter permanecido nos calcanhares de Arsenal e Liverpool durante todo o Campeonato Inglês, o clube não teve fôlego para vencer o título, vendo, ao final, o Liverpool derrapar e o Manchester City despontar como o grande campeão. Apesar de ter marcado presença assídua na primeira metade da tabela, o Chelsea só liderou o Campeonato por seis rodadas (1ª e 25ª-29ª), expondo algumas fraquezas. Prontamente, o treinador português foi às compras e reforçou a equipe, que, agora, parece muito mais apta a brigar pelo título.
* Post nº 200 do blog!
Na última
temporada, com três opções teoricamente qualificadas, o ataque dos Blues revelou-se a maior deficiência da
equipe na temporada. Fernando Torres, Samuel Eto’o e Demba Ba deixaram uma
pergunta na cabeça dos torcedores: por que não aproveitar o jovem Romelu
Lukaku, ao invés de emprestá-lo? O desempenho do belga foi imensamente superior ao de seus concorrentes.
Samuel Eto’o, o melhor deles, marcou apenas nove vezes na Premier League. Se
compararmos este desempenho com o dos principais artilheiros das equipes que
rivalizam com o time pelo título, a marca fica ainda pior.
No Manchester
City, Sergio Agüero anotou 17 gols; no Liverpool, Luis Suárez marcou 31 tentos
e Daniel Sturridge, 22; Wayne Rooney, do Manchester United (de fraca campanha),
balançou as redes em 17 turnos. Até mesmo o contestado Olivier Giroud levou
alegrias à torcida do Arsenal mais vezes que os centroavantes do Chelsea, com
16 gols. Além destes, Wilfried Bony (17), Edin Dzeko (16), Jay Rodríguez (15),
Loic Remy (15), Rickie Lambert (13), Robin van Persie (12), Emmanuel Adebayor (11)
e Christian Benteke (10) – citando apenas atacantes –, marcaram mais que os
goleadores de Mourinho.

Para a função,
pelo menos por enquanto, o clube mantém Torres e conta com o retorno de Lukaku.
Todavia, estes ainda podem ser negociados. Isso porque, para o setor, a equipe
disporá da força e luta de Diego Costa, artilheiro do Atlético de Madrid na
última temporada, com 36 gols no total – 27 deles no Campeonato Espanhol.
Ademais, Didier Drogba, experientíssimo e velho conhecido do torcedor, está de
volta, devendo ser opção utilizável durante os jogos e, eventualmente, titular.
Ídolo do Chelsea, apesar dos 36 anos, se for usado com sabedoria, pode ser
vital para uma temporada exitosa. No último ano, pelo Galatasaray, o craque foi
às redes 14 vezes, 10 pelo Campeonato Turco.

Com a saída do
lendário Frank Lampard para o futebol norte-americano, Mourinho aproveitou uma
oportunidade de mercado e contratou o espanhol Césc Fàbregas para compor a
meia-cancha da equipe. Com isso, além de repor uma peça importante, ganhou um
jogador versátil e com característica de jogo distinta da dos demais jogadores de
que dispõe, podendo ser utilizado em várias funções do meio e, até mesmo, como “falso
9”, no ataque.

Para mais, a
outra novidade significativa para o clube é o retorno de empréstimo do grande
goleiro Thibaut Courtois, que deverá se revezar na titularidade com o ídolo
Petr Cech, de quem é visto como sucessor. Não restam dúvidas de que o Chelsea
2014-2015 está melhor que o anterior, e, conhecendo bem os trabalhos de José
Mourinho, o clube virá com tudo para a conquista de títulos. É esperar para ver
o encaixe dos jogadores, mas, a princípio, o início de temporada dos Blues é animador.
Eh... mas ainda falta o meio-campista para reger a equipe...
ResponderExcluirVc tá de brincadeira né? Kkkkkkk Fabregas tá ali pra isso
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